Pegue um litro de otimismo,
duas lágrimas – de preferência
escorridas no passado.
Duas colheres de muita luta
e sonhos à vontade.
Duzentos gramas de presente
e meio quilo de futuro.
Pegue a Solidão, descasque-a toda
e jogue fora a semente.
Coloque tudo dentro do peito
e acenda no fogo brando das manhãs de sol.
Mexa com muito entusiasmo.
Ao ferver, não esqueça de colocar
uma dose de esperança
e várias gotas de liberdade.
Sorrisos largos a braços apertados
para dar um gosto especial.
Quando pronto,
assim que os olhos começarem a brilhar,
sirva-o de braços abertos.
Autor: Sérgio Vaz
Autor: Sérgio Vaz
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